quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

PAPO DO MOCHILA


O Campeonato Pernambucano de Futebol de 2011 chega, hoje, à sua décima rodada e já podemos tecer alguns comentários a respeito dessa edição.

Dois fatos podem ser considerados surpreendentes, neste ano:
1. A performance do Santa Cruz que, como renascendo das cinzas, igual à Fênix, tem se mantido no G4 desde o início do campeonato e, sempre, nas primeiras colocações. O que se vê é que, após tantos erros, tantos insucessos, a nova direção tricolor tem acertado, até o momento, em diversas ações. E esses acertos começaram com a contratação de um técnico, Zé Teodoro, que além do seu conhecimento técnico, vem mantendo a equipe sob controle, pregando a humildade e usando a raça como diferencial.

2. A decepção do Sport Club do Recife. Em um ano que, mais uma vez, a equipe busca a conquista do hexacampeonato, perdido em 2001 e a volta à elite do futebol brasileiro, o que se vê é que a direção tem errado ou não tem tido sorte com o que fez até agora. Os erros começaram com a renovação do contrato do técnico Geninho, após o insucesso no Campeonato Brasileiro de 2009, a sua manutenção durante 9 rodadas e a intenção de transformar um fato de sorte (a vitória frente ao Vitória com um gol do goleiro Saulo) em uma grande conquista, maquiando os erros cometidos durante o jogo. Todavia, a chegada de Hélio dos Anjos traz novas esperanças para o torcedor rubronegro. Além de entender do riscado, o treinador costuma trabalhar o psicológico dos seus atletas, fazendo com que joguem com o coração na chuteira.

Enquanto esses dois fatores chamam a atenção, o Náutico vem fazendo um trabalho discreto, mantendo-se no G4, reforçando a equipe e, calmamente, se preparando para repetir o ano de 2001 quando, mesmo com uma equipe inferior ao Sport, conseguiu o título, evitando a conquista do hexa pelo seu arqui-rival.


Mas tem muito mais para se comentar sobre o campeonato pernambucano de futebol de 2011, o que faremos oportunamente.

2 comentários:

  1. Não podemos deixar de referenciar os times chamados de "o interior".Quando o amor pelo time e o comprometimento são valorizados pelos atletas o time passa a ser uma equipe. Quando só existe compromisso porque o R$ falam mais alto aííííí...
    Abraço,
    Marcio Vitral

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